quarta-feira, agosto 26, 2009


Ódio este que talvez
de amor prejudicial que se fez
eu disse coisas para esquecer
meu olho no dele durante a partida
minha mão de culpa acometida
pôs a porta à bater.

Entumece a narina o vento
me envolve a raiva onde me sento
preenche-me o álcool do bar
sorrio para rostos que não são meus
perdão será presente de deus
piso na rua para fumar.

Das frases mal feitas da vida
as luzes dos carros na avenida
nele não acontece o ponto final
saber o que não quero
quando você todo sincero
vira notícia no meu jornal.

A culpa mais que o beijo é doce
por mais ácida que fosse
ele me foge a memória recente
ao ouvir sua inteligente besteira
molhando a boca sorrateira
quando você finge ser inocente.

É fato e por assim desigual
é uma superfície horizontal
onde a ponto de perder meus medos
me sinto morta por um triz
ouso respirar feliz
e desmaio nas pontas dos teus dedos.

Written by: Verônica Prata

3 comentários:

Pat Muccino disse...

...preenche-me o álcool do bar...

nem isso no momento...

Lola disse...

Lindo demais Verônica ... você é foda mulher !!!!
Ficou super Augusto dos Anjos, AMEI.

Lady disse...
Este comentário foi removido pelo autor.