quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Eu me odeio hoje.

E odeio quando meu afeto mal interpretado e, porque não, mal direcionado me devolve uma esnobada desnecessária. Quando você quer ser legal e só e a pessoa interpreta como se você estivesse querendo algo além disso. Pelo amor dos meus filhos não nascidos! Estou tão puto que é capaz de eu deletar alguém do Orkut. Que ódio. Por que raios as pessoas não respiram o conceito Live And Let Live e param de julgar, de assumir, de ver o que não está lá?! Estar num relacionamento já é difícil o suficiente sem as picuínhas imagina com elas? É como TV aberta: já é foda de suportar sem os comerciais, com eles então fica na borda do inacreditávelmente horroroso.

Que ódio. Você faz um gesto que achava inocente e o mundo desaba. E você ouve o que não quer. E você não transa hoje a noite. E você come comida congelada. E você assiste televisão sozinho(a). E você escuta um CD antigo pra se sentir nostalgico(a). E você ve a porra da pessoa em tudo quanto é canto e resolve que é melhor amar que ser amado(a). E você se odeia por se sentir assim novamente. E você pensa no futuro. E você lembra do passado. E você esquece que amanhã vai ser presente de novo. E você passa. E você volta. E tudo dá na mesma. E você olha pro céu procurando um zepelim cor-de-rosa brilhante. E você olha ao redor e se vê no espelho. Mas não é isso que você queria.

Você queria dormir de conchinha.