quinta-feira, janeiro 04, 2007

...e daí todo mundo vem pra mim e fala para eu não dizer nada. Que eu sou um esnobe egocêntrico que só mantém a mesma retórica sobre o quanto eu sou bom para caralho. Mentira! Eu não falo só sobre mim. Eu falo mal dos outros também! Sigo minha vida do jeito que eu quero. Do jeito que eu acho bacana. Não tenho culpa se o mundo é populado por idiotas. Não tenho culpa se 90% ou mais da população acha bonito assistir Faustão no domingo. Não é meu amigo, não fala comigo. E não vem querer pixar minha nobre figura quando você não me conhece. Restrinja-se ao seu cantinho padrão e morra sozinho.

Por que!? Como assim por que? Porque eu tenho que escutar merda daqueles que nem me conhecem. E nem comece com o papo que eles podem ter razão pois não tem. Não que eu seja perfeito ou que meus amigos e meu fechado círculo social sejam simplesmente a melhor coisa que já aconteceu no mundo, claro que não. A melhor coisa que aconteceu no mundo foi o Funk Carioca. Faça-me um favor, né? Somos sim mais inteligentes que vocês. Somos melhores. Somos tudo aquilo que você um dia sonhou em ser mas não teve bolas para conseguir. Nosso alto astral contínuo prova isso. Precisa de muita pedra para nos derrubar. E mesmo quando caímos, levantamos de imediato.

Então você quer ser parte disso tudo? Quer se olhar no espelho e ser um de nós. Ser uma pessoa que sabe o que quer, ser altivo e bem humorado, ser o centro das atenções nas festas e argumentar sobre todas as coisas com a convicção de um expert? Morra e tente novamente do começo. Não é para qualquer um e você não tem como entrar. A não ser que você seja o elo perdido entre a fina linha que separa o herói de um cadáver. E se você realmente é uma dessas pessoas raras, inteligentes, afiadas, que o mundo tanto precisa e que se destacam da população a milhas de distância, por que diabos você está lendo isso? Você já é um de nós afinal.

Morte, morte. Longa vida à vaidade intelectual.