Dizem que quando você enfrenta a morte, momentos da sua vida passam pelos seus olhos com um filme, num piscar de olhos.
Isso é mentira.
Aqui estou eu, sentindo o último suspiro de vida em meu corpo e o que vejo são as conseqüências das escolhas que fiz e daquelas que não fiz. É claro que você pode pensar que isso é obvio, pois nossa vida é o resultado das escolhas que fazemos. Mas o quanto realmente paramos para pensar nessas escolhas antes de fazê-las? Como realmente reagimos perante uma situação que pode de uma maneira extraordinária afetar o resto de nossas vidas?
No meu caso, que rumo minha vida teria tomado se tivesse aceitado o emprego que meu tio ofereceu na fazenda ao invés de me alistar nos Fuzileiros Navais? Ou se tivesse vencido a timidez e me aproximado da linda garota que sorriu para mim no vagão do metro a caminho do Centro de Recrutamento da Marinha em Nova York.
Eu nunca vou saber.
Mas nesse exato momento de desprendimento é como se, de alguma maneira, meu subconsciente estivesse me mostrando que esse final poderia ser diferente e essa dor poderia ter sido evitada e, quem sabe, eu acabaria meus dias ao lado da garota do metro na minha fazenda no interior da Louisiana com meus filhos e netos e não numa praia francesa do outro lado do Atlântico.
Posso sentir o sangue subindo na garganta, o final está próximo. Posso ver as traçantes das MG 42 alemãs passando por cima da minha cabeça.
O ar cheira a morte.
Mas quer saber?! Não me arrependo. Pois estou morrendo da maneira como escolhi, apesar de ter apenas 18 anos, minha vida, tenho certeza, irá servir para um propósito maior e o que estamos fazendo hoje na costa da França será lembrado por incontáveis gerações no futuro.
Meu nome não é importante.
O importante é saberem que eu junto com milhares de outros jovens de diversas nações, no dia 06 de junho de 1944 às 06:36 da manhã desembarcamos na Normandia na operação que ficará conhecida na historia como o DIA D.
Às 06:38am sob o fogo cerrado de metralhadoras, morteiros e artilharia eu me despeço com a sensação de dever cumprido.
Boa noite...
Escrito por João Marcos
4 comentários:
i can't underdtand your writing, it appears to be some sort of foriegn squiggles. English is the only acceptible internet language.
It's not my fault that you are a dumb fuck, is it?
If you cannot understand you can either learn a new language or stop wasting your time writing such useless crap. Boa noite.
Puta texto fudido... Me lembrou Band of Brothers...
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